“O primeiro espelho da criatura humana é o rosto da mãe…”

(Donald Winnicott)

Muitas mães chegam preocupadas ao consultório com o papel de ser mãe nos tempos modernos, são muitas as expectativas e exigências e ser mãe se tornou um mito da perfeição.

Neste momento gosto de citar a obra do pediatra e psicanalista inglês Donald Winnicott, pois ele trás luz a questão da particularidade de cada bebê e cada criança.

Nós somos “rainhas em querer a receita de bolo”, “em saber como se faz”, mas Winnicott nos faz a provocação de que as mulheres devem ser “mães suficientemente boas”, e isto, implica entre outros pontos, em tratar o bebê/criança como pessoa única e não como um objeto que vem cumprir uma tarefa ou tampar um buraco.

Na busca por ser uma mãe perfeita, a mulher acaba sofrendo mais do que deveria, fica ansiosa e acaba de desconectando do bebê/criança.

O desafio maior é estar presente, inteira, disponível naquele momento para o bebê/criança e fazer com que ele se sinta seguro e amado.

É na espontaneidade e na amorosidade que a construção de uma relação entre mãe e filho vai se fortalecendo.

Olho no olho. 
Observar o outro com ele é e não como gostaríamos que fosse.
Aceitar o outro e nós mesmos como humanos.

Bom dia das mães, com muita paz interior e amorosidade.

(texto de  Renata Define)